É o tempo certo para pensar porque nunca fui muito bom naquilo que faço. É porque não o faço para mim ou então, porque nem sempre sei bem o que faço? Às vezes, até gosto de não saber, nem o que faço, nem esse caminho onde aprendo.
Questionar a possibilidade da minha própria mediocridade não é um drama. É um ato consciente de, subtilmente, perceber o meu lugar neste momento. Perceber onde chego, cheguei e poderei vir a chegar. Simplesmente.
Reconheço que esta é ainda uma imagem difusa, idiopática e como tal, provavelmente de difícil rastreamento. A origem, a fonte, a nascença, poderão nunca fazer parte da resposta objectiva do meu percurso mas, uma vida de cada vez. Esta, está garantidamente a ser vivida. Rodeado de desafios, problemas e soluções. Nunca banalizada mas sempre relativa a mim.
Ao que sou capaz, cumpre-me manter presente a necessidade de partilha. Isso sim, riqueza. A única que aumenta sempre que a dás.
Talvez seja isso em que seja realmente bom. Não só para mim, mas também a mostrar como se faz.