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É o tempo certo para pensar porque nunca fui muito bom naquilo que faço. É porque não o faço para mim ou então, porque nem sempre sei bem o que faço? Às vezes, até gosto de não saber, nem o que faço, nem esse caminho onde aprendo.

Questionar a possibilidade da minha própria mediocridade não é um drama. É um ato consciente de, subtilmente, perceber o meu lugar neste momento. Perceber onde chego, cheguei e poderei vir a chegar. Simplesmente.

Reconheço que esta é ainda uma imagem difusa, idiopática e como tal, provavelmente de difícil rastreamento. A origem, a fonte, a nascença, poderão nunca fazer parte da resposta objectiva do meu percurso mas, uma vida de cada vez. Esta, está garantidamente a ser vivida. Rodeado de desafios, problemas e soluções. Nunca banalizada mas sempre relativa a mim.

Ao que sou capaz, cumpre-me manter presente a necessidade de partilha. Isso sim, riqueza. A única que aumenta sempre que a dás.

Talvez seja isso em que seja realmente bom. Não só para mim, mas também a mostrar como se faz.

January 17, 2022

A grande parte do design naïf é ingénuo e talvez seja por isso que resulta. É ingénuo porque é praticado por descomprometimento e puro prazer visual. Resulta porque a densidade é cíclica e traduz em moda a efemeridade da proposta. Em ambos os casos esta falácia propositada na tradução do conceito em termo próprio é uma mensagem também ela naïf, descomprometidamente exposta e que resulta bem em fonética, semântica e no ritmo do discurso.

Nada é acrescentado. Somente o tempo que levamos a ler este conjunto de signos é que pode de facto ser mensurado e traduzido em algo, seja perda seja ganho, mas medido. E por isso também é ingénuo que lê. Quem decidiu por bem, trazer para a sua vida a ocupação do tempo desnecessário. Filosofia, nem por isso, constatação, talvez.

Fazemos questão de ocupar o tempo com blocos de nada. Uns dedicam-se a entreter, outros a refutar perder esse tempo para banalidades e outros a escrever o que estás a ler. O interesse deste argumento não é distinguir, mas identificar a alternativa da própria hipótese inicial : até que ponto a ingenuidade faz parte da intenção clara da ingenuidade ou é apenas um movimento da massa comum, do coletivo temporário e cíclico purgante que se extingue assim que se produz?

Nem preciso responder, até porque mais uma vez não interessa o resultado (a mim) mas sim o ato reflexivo da minha própria ingenuidade. Repúdio a parte inocente deste termo pela sua simples e acrítica primitividade. Esta falta de sofisticação é ouro e por isso uma camada mais profunda do que intelectualidades avulsas e garantidamente cosmopolitas.

July 9, 2020

A qualidade de um desenho é a que imprime o tempo na mente de quem o vê. Curto ou longo, é somente esse vislumbre da realidade pessoal, o que dimensionamos na técnica visual com um grafismo específico e autoral, que permanece na memória tanto quanto a intenção de o criar.

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February 3, 2019

Oh oh oh #porto #light #irony #season #hypocrite #not #hohoho (at Porto, Portugal)
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December 22, 2018

A verdade é que sem pensar não faz sentido, e consentido obriga a pensar. Por isso apoio-me na pausa, na consideração, e detenho-me somente no carinho que tenho por mim próprio como a maior dádiva aos, e para os outros. É este narcisismo educado, consciente e produtivo que constrói a imagem que têm de mim os poucos que sabem que vivo invertido; que sentem a ausência do pedido na pele e que, pelo tempo, serão monumentos de perda, pranto e de uma posteridade póstuma. Posso pedir agora?

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November 25, 2018

A verdade é que sem pensar não faz sentido, e consentido obriga a pensar. Por isso apoio-me na pausa, na consideração, e detenho-me somente no carinho que tenho por mim próprio como a maior dádiva aos, e para os outros. É este narcisismo educado, consciente e produtivo que constrói a imagem que têm de mim os poucos que sabem que vivo invertido; que sentem a ausência do pedido na pele e que, pelo tempo, serão monumentos de perda, pranto e de uma posteridade póstuma. Posso pedir agora?

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November 25, 2018

My greatest achievement in relation to my professional persona, is how I perceive inspiration, copy and interpretation as part of procedural creation. The first comes from my own demise as a human, the second as a compliment of a very peculiar kind to some, and the last, as the lack of vision, the world emancipates, as their opinions.

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December 24, 2017

Think you’re the same, but I am not.

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October 13, 2017

Think you’re the same, but I am not.

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October 13, 2017

Control over out of control. Control over uncontrolled control. Control over the lack of control. Control of controlling too much. Control control. Always in control, even when not in control. Controlled.

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November 17, 2015