2019

August 3, 2020

July 17, 2020

July 16, 2020

July 15, 2020

July 13, 2020

Os espaços nunca foram feitos de vazio.
Os espaços sempre são uma verdade algures.
Espaços.
Alguns passos.
Alguns E S PA Ç
A D O S entre muito e pouco.
Espaços de gente nossa e de gente alheia.


Espaços que falam muito e que se engolem numa profunda beleza de serem nada ao mesmo tempo que, naquele último suspiro são o tudo.
São as memórias.
São lendas.
São verdades inventadas.
São tempo e sem dúvida, são espaço

preâmbulo de awcat . Catarina Rodrigues . curadora

April 8, 2020

December 19, 2019

December 19, 2019

@serralves

December 6, 2019

Carta de motivação

A pedagogia em que habito foi, por mim, desafetada ( e desinfetada ) da instituição contaminante.
Sou um ser fundacional e dessa forma fundo a minha prática, numa sensibilidade que vai para além da crítica inovadora que me reconheço ser capaz de estruturar. Essa ecologia intelectual que alimento e que me retribui uma sustentabilidade possante de curiosidade e inquietação indexante, vive de modelos mensuráveis e reprodutíveis de hipótese, de teste e de constância – analítica, empírica, narrativa subjetiva e paisagem emocional pessoal – e de lugares :
. onde não posso ancorar a criação como construção ilusória, mas desiludida somente da sua pouca realidade prática;
. onde utopias podem ser de novo realidades.

EXTERNO

Love and Garbage, ou a expectativa em aceitar o amor e o lixo numa mesma frase, é em si um desafio provocatório, de crítica e autocomiseração sobre a matéria do mundo que resta para trabalhar.

É um argumento agressor, assente numa perspectiva picada sobre a instituição ocidental, secular, colonizadora de mentes, métodos e meios.

É um ponto de encontro condicional e tangente à própria noção crítica da visão pessoal, facilmente institucionalizada em processos de desmultiplicação da contemporaneidade, sempre intermináveis e por consequência inconsequentes.

É viver por isso no tempo definido pelo espaço intelectual do tema.

É viver no limiar da percepção e da dúvida do processo, tanto quanto na inovação da certeza da nova criação como a constatação da condição de incerteza e da curiosidade ínfima, cíclica e eterna. Uma curiosidade polimática, é nesse o território elementar de tangência onde me movo. Com a consciência do tempo decorrido e percebido, no contexto do que o imita e como o principal catalisador da prevalência da instituição, crio a oportunidade de escolher diferente, indexante, etimológico, semiótico e pleno de materialidades epistemológicas. Busco a frescura da leitura na forma de um externo, desconhecido e por isso livre do compromisso institucional.

É assim que vejo este grupo, corpo colectivo, estruturas que de novo promovem a assemblagem, montagem de paisagens de interesses e técnicos competentes na melhor disposição de fazer o presente que é passado e desse passado ainda presente, o que só por si não mudará o futuro.

INTERNO
A prevalência metodológica do processo, premente enquanto sistema ético e político de criação, mantém ancorada num contexto particular, singular e consequentemente universal a minha etnografia do lugar. Esta perspectiva progressista da forma de pensar e discutir coletivamente, garante o ( meu ) interesse pelo trabalho em cooperação, numa mesma conquista da alternativa aos processos sistematizados da arquitetura contemporânea.

Solidariedade, de apuro, de novas formas procedurais, de bases epistemológicas de criação e acima de tudo da construção de outros processos como as ferramentas desreguladoras das normas conhecidas, são inquietude que partilho, revoltando assertivamente novos actores numa simplificação peculiar de si próprios.

Esta abordagem literal decorrente de uma pedagogia radical, instruída a partir de proposições e processos físicos, sustentados, assentes no trabalho conjunto, colaborativo e laboratorial, corporizam a minha própria metodologia individual, testada em metodologia de grupo, na potência do ensemble e na ignição do lugar. A leitura cognoscente, cada vez mais próxima do átomo, ativando reciprocamente conceito, crítica e proposta de hipótese é o meu objetivo final : o mal afamado resultado.

Proponho uma interpolação derivante, seja do caráter do território, seja na justaposição da marca patrimonial, sempre na génese funcional, garantidamente pessoal e assente numa noção de percurso com história e relevo. Presencio uma arquitetura contemporânea em delírio galopante, um mero exercício de tentativa e erro na logística descomprometida do praticante do nada. Este processo demorado, capitalista e conformista, exige o prosperar de novos sistemas, a partir do sistema instalado, seja o do próprio lugar enquanto a alternativa aos processos da contemporaneidade, seja a da metodologia do próximo estilo, movimento ou denominação de caráter universal e determinista.

Serei assim um situacionista inconformado, raptado do espetáculo mundano pela minha noção de criação e governança cooperativa da cidade, agindo a favor da lógica da essencial.

CV Abreviado
Porto, 1979
Autor polímata, também conhecido como MONSTRUKTOR.

Desenvolve atividades de explorador crítico, curador de pessoas e mentes, através do seu sistema original de pensamento estrutural, crítico analítico e autoral.

. formação em arquitetura FAAULP
. especialização em Património e Paisagem FAUP
. formação em técnicas avançadas de Captação de Vídeo ESAP
. especialização em Representações Desenho e Imagens do Território FBAUP
. interpola académica e profissionalmente, desde 2000 o design gráfico, web e produto em ambiente de estúdio criativo @ STUDIUM
. dirige a criação e estratégias de marca em agência @ AMMP marcas e gestão

ASSEMBLE (Tutores)

5 a 8 de dezembro Com Madelon Vriesendorp, Jasmine Padjak, Thomas Thwaites, Andrés Saenz de Sicilia, Richard Wentworth, Rainer Hehl and Jerszy Seymour

EN

The pedagogy in which I live now, was disaffected (and disinfected) by the contaminating institution.
I am a foundational being and in that way I anchor my own practice, within a sensitivity that goes beyond the innovative criticism that I recognise be able to structure myself. I also nurture an intellectual ecology of retribution, always repaying me with a sustainable curiosity powered mainly by an indexing restlessness, relying on measurable and reproducible models of hypothesis, trials and constancy – either analytical, empirical or narrative and subjective personal emotional landscape – and places:
. where I cannot anchor creation as an illusory construction, but instead disillusioned only with its insufficient practical reality;
. where utopias may become realities again.

External
Love and Garbage, or the expectation of accepting love and garbage in a one sentence, is in itself a provocative challenge of criticism and self-pity about the matter of the world that remains to work on.

It is an aggressive argument, based on a steep perspective on the Western, secular, coloniser institution of minds, of methods, and means of production.

It is a conditional meeting point, tangent to the very critical notion of personal vision, easily institutionalised in processes of contemporary demultiplication, always endless and consequently inconsequential.

It is to live for it in the time defined by the intellectual space of the theme.

It is living on the threshold of the perception and doubt of the process, as well as in the innovation of the certainty given by a new creation as the finding of the condition of undermost uncertainty and of the cyclical and eternal curiosity. A polymath curiosity, as the elemental territory of tangency where I move. With the awareness of elapsed and perceived time, in the context of what imitates it and as the main catalyst of the institution’s prevalence, I create the opportunity to choose different, choose etymological, semiotic and full of epistemological materialities. I seek a new reading, mainly in the form of an external, unknown and therefore free of institutional commitment freshness.

This is how I see this group, a collective body, structures that again promote the assembly, setting up landscapes of interests and of competent technicians, able to make present what is past and from that past still present, what in itself will not change the future.

Internal
The methodological prevalence of the process, pressing as an ethical and political system of creation, keeps anchored in a particular context, singular and consequently universal my ethnography of the site specificity. This progressive perspective on the way of thinking and discussing collectively guarantees (my) interest in this cooperative work, in a conquest of the alternative from the normalised processes of contemporary architecture.

Solidarity, of refinement, of new procedural forms, of epistemological foundations of creation and above all of the construction of other processes such as the deregulatory tools of known norms, are concerns I share, therefore assertively revolting new actors in a peculiar simplification of their own selves.

This literal approach stemming from a radical pedagogy, based on propositions and physical processes, sustained on collective work, collaborative and laboratorial, embodies my own individual methodology, tested in group methodology, in the power of the ensemble and in the ignition of the place. My cognisant reading, closer and closer to the atom, reciprocally activating concept, critique and the proposal of the hypothesis is my ultimate goal: the ill-known result.

I propose a derivative interpolation, whether of the character of the territory or in the juxtaposition of the heritage brand, always in the functional genesis, preemptively personal and based on a notion of a carved history. I witness a contemporary architecture in a rampant delirium, a mere exercise of trial and error in the uncompromising logistics of the practitioner of nothingness. This time-consuming, capitalist and conformist process demands the prosperity of new systems, from within the installed system, whether of the place itself as the alternative to the processes of contemporaneity, either of the methodology of the next style, movement or denomination of universal and deterministic character.

I will thus be a nonconformist situationist, kidnapped from the mundane spectacle by my own notion of creation and cooperative governance of the city, acting in favor of the logic of the essential.

December 5, 2019

November 22, 2019

Carta de motivação

Externo

Falar do pós é em si uma imposição clara da prevalência do antes ( seja ele formulado pelo pré, pelo proto ou por outro qualquer prefixo temporal ) numa noção de tempo determinado somente pelo espaço intelectual do seu tema. Este limite, o da percepção, domina a prática. Refiro-me a esse antes, o que persiste na dúvida da melhor abordagem de entendimento a ter : seja porque transportamos o que sempre soubemos ou porque nunca inovamos verdadeiramente qualquer tema. O pós não pode ser assim mais do que um novo nada, dependente sempre da condição de incerteza que só a curiosidade e a exploração intencional de alguém, podem reabilitar do oblívio total.

Sem recurso à necrofilia, assumo que me interesso por esta matéria decomposta ( ou em constante processo de decomposição ) que é a leitura do tempo. Interesso-me pela textura dessas fibras batidas pela química da instituição, coloquiais e assim mais favoráveis à deglutição de grandes pedaços de conhecimento. Por experiência, proponho este consumo com o lubrificante adequado, na indexação etimológica e eminentemente em meio dominado pela semiótica, dessas materialidades epistemológicas. Não é obrigatório, mas em cursos como este é o que se espera : um especialista capaz de deglutir a putrefação endémica do meio de produção académico ocidental.

Este tema, se verdadeiramente trabalhado em grupo, que pela sua experiência, partilha o que tem/sabe/detém no presente do agora, pode desmaterializar o tempo do espaço que se propõe trabalhar. Tanto em curso como em oficina, faça-se Porto em Campanhã ( ou até campanha noutros portos como Gdansk ) e assim as não só parecenças nucleares serão expostas tanto quanto as diferenças de estilo, antropológicas e materiais do curso e dos seus participantes.

Interessa pois, ver e praticar a nostalgia da crítica, na partilha do que ainda não sei sobre um lugar. Acompanhado e acompanhando mais do que o óbvio, na sua transição do antes para um pós que merece ser criticado, pelo menos, quanto ao seu futuro.

Interno

A metodologia de trabalho proposta, a duração e a composição desse plano de trabalhos, o local e a potência do grupo, motivam-me na participação sacramental do tema e do lugar. Desde tempos que me inscrevo na topologia de Campanhã, cada vez mais próximo do problema e sempre na proposta de solução. Desde o curso que estudo, crítico e proponho solução para esta região. Planeio, projeto e estudo, participando e por vezes especulando, mas sempre consciente do potencial instalado e da forma potencial do resultado.

Derivo conscientemente de tema em tema, interpolando o que inusitadamente se sobrepõe pelo carácter essencial do território, na sua marca patrimonial e na sua génese industrial. Apelo a esta consciência e génio do lugar e ao que tudo isto significa para mim. Com a marca de autor reúno experiências variadas, desde a estratégia e criação em contexto patrimonial industrial ( C.E. Lionesa ) até ao plano e projeto da Fábrica e terrenos circundantes da Praça da Corujeira.

Detenho-me somente pelo sonho acordado em participar, na prosperidade deste velho novo lugar.

CV Abreviado
Porto, 1979
Autor polímata, também conhecido como MONSTRUKTOR.

Desenvolve atividades de explorador crítico, curador de pessoas e mentes, através do seu sistema original de pensamento estrutural, crítico analítico e autoral.

. formação em arquitetura FAAULP
. especialização em Património e Paisagem FAUP
. formação em técnicas avançadas de Captação de Vídeo ESAP
. especialização em Representações Desenho e Imagens do Território FBAUP
. interpola académica e profissionalmente, desde 2000 o design gráfico, web e produto em ambiente de estúdio criativo @ STUDIUM
. dirige a criação e estratégias de marca em agência @ AMMP marcas e gestão

ANETA SZYLAK, INÊS MOREIRA (Tutores)

28 de setembro a 4 de outubro Águas do Porto – Central Elevatória de Nova Sintra Com Anton Kats, Elena Lacruz, Jonas Žukauskas, Jorge Ricardo Pinto, Solvita Krese

September 18, 2019

A biografia descreve as ações, os pontos notáveis do espectro temporal que defino como meu ou, que o meu contexto selecionado prefere. É a narração da história ou das fantasias em que um Homem pode assentar as suas decisões, tanto quanto as suas ocasionalidades. A tua biografia nunca se esgota entre números, datas, ações, acontecimentos e ainda assim, dela, todos estes temas fazem parte. Uma biografia cheia de tempos, de espaços e tantos há ainda por criar, desenhar, pensar, fazer. Essa é a mordomia que auto-biograficamente a vida acena todos os dias. Em todos os tempos em que decides existir.

Os últimos tem sido de afirmação autoral, de uma voz segura do seu conteúdo e ainda mais da sua forma. E a linha? é mesmo preciso uma linha para definir os passos, um a um que compõe 40 anos de mil a descobrir?

20 de estudo, de prática, de pausa, de estudo outra vez, de perdas e ganhos convencionais, outros 10 de investigação pura, de formalização de metodologias e de formas de olhar as profissões, as ações, os nomes, a seriedade e a abjeção ao ignóbil formato de discussão definida por outro alguém, esses que nos formas e desviam. Mais 10, estes numa intensidade máxima de investimento em descendência — eu.

Essa década de voltar a olhar esperança, de forçar as frustrações até à descoberta de novos estudos, de novos olhos, agora orgulhosos do autor.

És autor.

És o autor polímata.

Uma definição difícil para quem não a entende, fácil, e isso é tudo o que importa — a percepção fiel de um Homem, agora com nome MONSTRUKTOR que escreve, desenha, pensa, forma, forma-se, cria. Cria a uma velocidade de outro lugar que este todo é muito pequeno.

Mais 10 e falamos outra vez.

awcat
curadora MONSTRUKTOR

September 9, 2019

After some insight over colors named after people there was this immediate urge to write about MONSTRUKTOR’s own identity. It’s characteristic black and blue hues have always been the most notable features and is indeed the deepest visual and intellectual representation of the author besides the name itself — the MONSTER that builds up creative content.

The mesh and the ambience that results from black and blue is a sensitive and very personal interpretation for the author. The blue ( to be more specific ) has such a big impact on the identification of this MAN that is already treated as the MONSTRUKTOR blue. It represents the purest form of a pigment that seeks and finds beyond any doubt the richness of its visuals.

From Klein’s synthetic ultramarine pigment we felt in love for this sort of mangetic color hues that look too odd, too beautiful, too brighter for our human perception. So, how deep is BLAUSTRUKTOR?

azurite . mineral copper via wikipedia

MONSTRUKTOR’s blue has the right amount of texture, deepness, density, equilibrium, madness, calmness, respect, form, meaning and so it goes like this :

through the night i found all colors combined as one
millions of spectrums revealed as an octopus to me
an open shell that still feels like a black hole
a place for my name, for my form, for my understanding, for my authorship
this is the blue in which i painted all my body and all my soul

awcat
curator MONSTRUKTOR

MONSTRUKTOR’s blue . 072C via studium

texto de awcat . Catarina Rodrigues . curadora

August 21, 2019

© awcat

July 15, 2019

© awcat

July 12, 2019

Carta de motivação

Externo

Desde a presença à participação, ativando outros olhares para a cultura e para o seu manifesto na sociedade contemporânea Este é o legado pós colonial, ruinosamente ocidental e deturpado de virtude livre do seu site specificity, que ainda reúne num protocolo de artistas e intelectuais, a eterna discussão desde a arte, a crítica, a curadoria, a produção, a história e a representação.


Interessa pois, e a partir destes termos, explorar a visão pessoal, cultural, social e sempre institucional que o indivíduo representa neste grupo de trabalho. Interessa ainda sugerir, pela contaminação de novos critérios de análise e sugestão, que o mesmo indivíduo se transforme num ativo universal, proclamando mais e mais camadas descolonizadoras, no sentido possível da noção de contemporaneidade.

Interno

Nunca abafado pelo grito persistente do legado, o processo deve seguir o caminho do reconhecimento desavergonhado dum novo sistema de ética e política de criação : antropológica enquanto lógica; cultural enquanto manifestação universal do tempo e do lugar etnográfico.


Material e imaterial, este procedimento deve abarcar metodologicamente as formas de repressão, tanto quanto as epistemologias de interação crítica com os processos de criação. Só assim é possível garantir as ferramentas assertivas para identificar as instituições originárias de tais sistemas de produção.
Desde o processo, ao método, em perspectiva com o sistema de informação, quero aprender e desaprender as práticas formativas para garantir a minha consciência e presença egossencial.

CV Abreviado
Porto, 1979
Autor polímata, também conhecido como MONSTRUKTOR.

Desenvolve atividades de explorador crítico, curador de pessoas e mentes, através do seu sistema original de pensamento estrutural, crítico analítico e autoral.

. formação em arquitetura FAAULP
. especialização em Património e Paisagem FAUP
. formação em técnicas avançadas de Captação de Vídeo ESAP
. especialização em Representações Desenho e Imagens do Território FBAUP
. interpola académica e profissionalmente, desde 2000 o design gráfico, web e produto em ambiente de estúdio criativo @ STUDIUM
. dirige a criação e estratégias de marca em agência @ AMMP marcas e gestão

CLAIRE BISHOP, NUNO CRESPO (Tutores)

10, 11, 12 e 13 de julho 2019 Com Dora García, Emanuel Lopes (Coletivo Cadjigue), Filipa César, Françoise Vergès, Kader Attia e Marinho de Pina

July 7, 2019

Já só falta um ano!

.
.
.
#portodesignbiennale #porto #design #biennale #2019 # (at Palacette of the Visconts of Balsemão)
https://www.instagram.com/p/Bn9dCDIg2tR/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1h2mpbu7jfkgt

September 20, 2018

Já só falta um ano!

.
.
.
#portodesignbiennale #porto #design #biennale #2019 # (at Palacette of the Visconts of Balsemão)
https://www.instagram.com/p/Bn9dCDIg2tR/?utm_source=ig_tumblr_share&igshid=1h2mpbu7jfkgt

September 20, 2018