Há uma vontade indómita em pertencer, fazer de uma parte o todo, ser visto a ver mas acima de tudo, poder acenar em sinal de cumplicidade.

Por muito que queiram, é quase impossível negar o magnetismo de uma confirmação social, de uma validação esperada, de uma autonomia abnegada pela insegurança da solidão.

Em todos os quadrantes da minha experiência posso reconhecer como, também eu, padeço de tal forma de ser sociedade.

Evito como posso e pela minha perdição alerto o incauto.

Sem ser necessário nomear, é fácil perceber que me desvio do vil capital vazio.

É tão fácil como sentir um perfume no ar e saber a sua marca de cor.

Basta evitar.