Já não somos originais.

Já não somos originários.

Já não somos a origem.

Reconhecer a história é mais do que a sua constatação e interpretação. É sobretudo o seu acionamento na vida quotidiana, pela influência das decisões a tomar. Mais do que uma atitude passiva de leitura do tempo anterior é uma projeção prospectiva da vontade em superar pela melhoria e não pelo erro, esse legado.

No entanto, vejo demasiadas cópias que querem ser originais. Vejo como se entende o passado como lastro, rasto e tradição. Vejo a incompetência em ser mais do que esse vírus moderno que afeta a forma de cada ser. Vejo como a conformação é uma confirmação de repetição e norma. Vejo como ninguém consegue ouvir ninguém por se achar dono desse arquivo.

Já não somos orientados.

E precisamos ser.