A antiguidade de uma entidade é proporcional a sua afirmação política, agressividade natural e potência para o conflito.
A antiguidade de uma individualidade tem geralmente a progressão inversa.
O médio oriente é uma entidade autónoma, ancestral, que historicamente domina os homens e as mulheres que habitam esse local e que reconhecem que a ausência de conflito é desistir da sua própria essência enquanto humanos.
Uma guerra perpétua que devia ser individualizada, pessoa a pessoa, confrontando a vontade pessoal em matar, agredir e sofrer.
Mudava tudo, quando a arma eras tu.
Cresci numa educação semelhante, pacificamente e sem agressão, mas que me responsabiliza de ser arma, alvo e o anjo perdido.
Decidi ser uma arma, num conflito autónomo, ancestral e historicamente pessoal. Uma arma inútil na morte, agressão e sofrimento.
Uma arma dedicada a uma agonia diferente, carregada pela perfeita beleza existencial, humanista e isenta.
Uma arma que anula o seu próprio nome e se desarma por ser assim.