Uma constante.

Mesmo assim, um plano que cuido, acompanho e dedico a observar. Uma obra em curso, entrelaçada com e pelos que me aceitam no seu curso.

O investimento desta linha única de vida… A única linha e a vida única, unidas pela vontade de um caminho a percorrer com a exatidão da virtude, o rigor do princípio e a coerência do respeito.

Um mundo injusto e sem parcimónia na exigência da vida.

Nada me diz que devo continuar.

Nada me indica o caminho da sorte ou da esperança.

Nada me incita a procurar o equilíbrio do plano.

Um tempo perdido. Esperar pelo mundo é aceitar que o destino existe. Avançar mesmo assim é recusar esse pacto.

O plano equilibrado é afinal o que pende para um lado, primeiro o meu, a seguir, com a força dessa certeza, os tais que consigo afetar.

Narcisismo existencial ou a humilde arrogância do lugar?… de uma pedagogia humanista e do poder dessa influência, pelo ângulo do tal plano inclinado…

Pobrezinho de mim, que acho o mundo injusto e mesmo assim continuo sem acreditar.