Uma dinâmica de vida a partir de uma orgânica social e económica equidistante e paritária.
Uma voz alternativa ao capitalismo absoluto e indiferente.
A possibilidade de convergência de interesse, necessidade e de melhoria constante e sustentada. Entreajuda, responsabilidade partilhada e liberdade são os motivos principais para o enquadramento da igualdade e da solidariedade democrática.
Potenciar a vontade individual a partir de um coletivo é tão simples como elaborar a partir de um objetivo comum.
Ética profissional, estabilidade financeira e património imaterial são as premissas que definem esse objetivo.
Sustentado por uma ideologia clara e praticável a partir da virtude, do princípio e da moral, este objetivo é partilhado de uma forma transversal e elementar em todos os aspectos da vida útil da cooperativa. De uma forma simples, orienta proporcionalmente o acesso a todas as decisões individuais e coletivas, enquanto matriz de validação da escolha democrática a tomar.
O mundo é construído a partir da vontade individual em estabelecer relações pessoais. Estender essas relações aos mais próximos é abranger por consequência e indiretamente a nossa visão a uma parte da sociedade que de outra forma seria difícil conhecer.
Este gesto de crescimento e enquadramento de um círculo maior ao nosso é feito por uma rede de colaboradores numa união de princípios robusta e facilmente identificável. A forma como os contactos permanecem pessoais, distingue a operação e os serviços da cooperativa das sociedades comerciais. O modo como são evitadas as ferramentas de distância e separação do contacto humano são fundamentais para aumentar o conforto e a segurança da relação cooperativa, não só entre cooperantes mas também com outros agentes.
Pela clara noção de união e coletividade é possível admitir lucro. Um lucro que se define numa riqueza comum, decorrente de uma prática profissional isenta, que garante a estabilidade sócio económica a cada um dos indivíduos na sua relação coletiva e onde reside a construção patrimonial, enquanto legado geracional.
Uma posse distribuída e equitativa, proporcional e projetada para o conforto e a urbanidade.
Uma gestão participativa, que ativa a vontade em partilhar.
Uma construção acompanhada, dedicada a suprir as necessidades específicas de cada um pela faculdade coletiva em colaborar numa divisão justa do lucro.
Um voto efetivo no futuro de uma sociedade que vai para muito para além do seu campo profissional.
Uma organização plenária, em assembleia constituinte, estatutariamente crítica e sempre atual.