Certas figuras são naturalmente adoradas.

Adotadas naturalmente como figuras de culto, são ao mesmo tempo, a fantasia pessoal do adorador e a realidade da sua causa de adoração.

Seja por percurso notável, efemeridade ou êxito espontâneo-temporário as entidades adoradas permanecem um campo fértil a explorar.

Querer ser uma dessas, tem filas intermináveis de devotos, dispostos a depor a idolatria tal é a ironia da adoração.

Um amor excessivo, uma farsa encenada ou uma paixão inocente…

Seja o que e como for, desafio a vontade de quem procura fora de si a quem idolatrar primeiro que o único ídolo real, ele próprio.