Devagar, podemos pensar, sobre o que penso ser, a riqueza, uma faustosa forma de viver.

Com alguma rapidez é fácil entender, que nem um sábio sabe a diferença e um ignorante, nem quer saber.

Mesmo assim, eu tento perceber, a grande diferença de estilo em que: quem gasta é rico, e, quem poupa tem brio.

Se gastar é dispor, eu sou pobre, e se poupar é parcimónia, eu sou rico.

Vivo rico, no que nada tenho, e faço fortuna, com um dia sadio.

É ingenuidade pura, da qual não quero sair, é tolerância e apuro, com clareza e afinco.

Mas, podemos pensar, que viver a gastar, é ser do tempo que gastar é viver.

Mas, podemos provar, que há muita riqueza no ar, e que ninguém a quer ter.

Ricos gastam tudo, o que têm e o que conseguem passar por ter.

Os abastados investem, no que não têm e querem passar a ser.

Fico sempre na dúvida, quem é quem neste jogo: se rico, se pobre; se é assim que atiço ou se já ninguém me ouve.