A abundância é deprimente.
O supérfluo é sofrimento e infelicidade.
O paradoxo do bastante é assoberbante e desarmante.
O nosso comportamento é gerido pelo suficiente, pelo necessário e pelo adequado, e mesmo aceitando o sensato (que pessoalmente abomino como termo), somos afetados pela indulgência do muito.
O resultado do consumo e da posse é a infelicidade.
A presença no mundo social, da solidariedade e da empatia, são uma indulgência falhada pelo absurdo da individualidade absoluta.
A ausência prevalece.
A extinção espreita, e na sua própria perda seremos salvos pela razão do mais humano: prevalecer e prosperar.