Assoberbado, sinto que por vezes até a sensibilidade me ultrapassa. Como se nunca me tivesse invadido, sou incapaz de saber como me comportar nessa falha humana. Fico preso numa tontura, numa doença que me leva a noção de em como corresponder com o sentimento abstracto de que somos capazes de entender, sem ter ainda na história, o saber de como o dominar.

Talvez ainda, talvez um dia, sejamos capazes desse sentido de afeição à nossa tal sensibilidade em só, existir.

É um quadro belo, esse o da incapacidade, incompetência e do deslumbre. É uma tolice de que nunca me quero gabar, nem esquecer. É assim e sem que me sinta obrigado a erigir altares de fé a ninguém especial. É melhor falhar em comunhão com todos os que em silêncio também falam assim.