Tudo, mas tudo, tem que ver com a noção do que é de alguém. Nosso, meu, de alguém.

Aprendi a viver com nada, disso, pelo menos. Vivo só com a minha ambição de eternidade.

Não há nada mais libertador do que ser possuidor do capital do nada dos outros. Aquilo que eles definem como sem valor de sistema, quase lixo, que nunca o é, muito porque esses, nem sequer compreendem como há algo para além de qualquer capital.

Vivo nessa pobreza, rico como o caralho.