A matéria da nossa construção não é a história a que chamamos: o passado. É antes, o ecossistema de decisões que tomamos todos os dias. E apesar de ser possível chamar-lhe de presente, essa consciência sobre o que vem a seguir, são micro incursões num tempo que ainda não existe, o futuro.
A influência de uma memória pode ser a desculpa de muitos para a sua forma de ser e agir, mas essa ação não é nada mais do que a ativação de toda a aprendizagem a que somos expostos, e não a cópia de um comportamento registado.
Somos o que queremos ser, pelo que aprendemos e não pelo que conseguimos copiar de outros. Tudo o resto são desculpas e descomprometimentos da mais variada desordem.