Como marcar o curso de uma água que se agita? Como demover uma águia assertiva da visão da sua presa? Como fazer pedra sem o tempo que demora o mundo? Como ser, sem ter que parecer?

O que é sempre foi? Nem sempre o mesmo porque só assim é algo mais. Nem quantidade nem qualidade, só a indómita vontade que me rói, e já nem dói, porque afinal, sempre foi.

Desta história reza a persistência de uma fé. Uma crença em que a diferença nem sequer é o punctum que merece. É antes o factum de um studium que nasce inventado. O spectrum isento da eulogia do passado, sem qualquer remorso, só CRítica. Uma vida desenhada com o carvão ainda ardente, quente, emocional. Paixão.

Tudo ainda por dizer. Nada serve como completo. Tudo é estranho. Todavia, há quem fique contente com este sonho fervente, do que se espera que eu, nunca venha a acordar – murmúrios de pequenos bichos medrosos.

E aqui estamos, perante a oferta da eternidade. A única verdadeira ambição que demove a angústia dos homens. Um rigor de vida que transcende as fronteiras da carne, do entendimento e se produz numa mera obra, viver.