Pequenos ajustes, sempre em tandem. Como se a consequência do caos estivesse programada em cada movimento possível observar.
Não acredito que a ordem exista, seria demasiado para absorver, por nós, simples humanos.
No entanto, queremos esse poder. Controlar, impor, dominar, quando afinal são tudo compensações de uma percepção clara sobre o declínio.
Nós, humanos, não temos medo da morte, temos sim, medo de não viver até lá.
Assim, presos, condicionados, num rítmico bater de desilusão. Como se estivéssemos sobre carris, em direção a um destino inegociável.
Ou talvez não.