As ligações poéticas entre o tempo moderno e um outro tempo moderno, não são de todo, a obra do acaso. São os diálogos da ruína do pensamento que não vai para além do campo que julga conhecer.

A procura da linha de Siza passa pela sua curva, ou melhor pela sua curvatura constante, perante a sua própria existência. É inegável, tanto quanto inefável, que a complexidade e a tradição possam ser uma não contradição. Sem conformismo, a escada interior é tão ou mais importante como a implantação que gera a ponte de ligação entre o novo e o moderno (apesar dos seus tempos tão diferentes – quase os podemos trocar de lugar, na frase é claro).

Apesar da fragilidade do rampeado, do sulco na pala, a dialética é exaustiva e encompassa consuetudinárias expressões de dois amigos barrocos.