Uma língua assente numa linguagem, a da forma, esta arquitetura, e pela estética contemporânea.
Iminentemente expressiva, artística e cultural, mas no entanto, sem o seu fervor consequente, mais clássico e Universal. A ética, a virtude e o princípio estão ausentes!
É esta a presença de espírito que a maior parte das imagens consumidas diariamente pelo público da sua mensagem invocam na sua leitura. Uma posição frágil e descomprometida, baseada na pedagogia falhada do orçamento ou do ornamento, que de tão desprezo que tem pela prática, é pretensiosa, como só uma disciplina obsoleta pode ser. A obsolescência vem do agora, sem que com isto esteja a exaltar algum classicismo mas, é um facto que, só ontologicamente podemos observar o poder que exalta a manifestação do artifício humano no reino do natural.
De que vale a inocência, a naïveté que não passa da meia medida, quando o copo só se enche com um repúdio ou uma ausência e não com uma ainda maior complexidade? É esta a contradição do momento exato em que vivo, a de saber que o caminho se faz pelo percurso da crítica, na observação da prática pela percepção da disciplina. A quem me dirigir e culpar? Ninguém, pois todos são ainda vítimas da indómita vontade em saber, que o corpo é um dos sentidos que nos falta aprender.
E tudo é poder. O quinto poder. A arquitetura.