Quando me recordo de alguém que não me é próximo, pela notícia da sua morte, sou invadido pela certeza da distância ser, em suma, o catalisador da falta de urbanidade e relação social entre humanos. Estar por estar não é critério, mas antes a leviandade de uma vida ausente e demente na sua forma insana de criar uma parte do nosso mundo.
Ligar mentes, com pontes de querer, bem e simples, não tem comparação com o muito, esse vazio que contrai. A falsidade, um defeitio comum aos tempos crus do agora, é um valor subliminar e presente, neste presente que nos desliga por muito mais que nos chamemos de amigos.
Por vezes, sinto-me próximo de quem não conheço em pessoa, e na música tenho muitos amigos.