É fácil deturpar o que sentimos com aquilo que queremos realmente dizer. É como se uma vontade maior de impressão tomasse conta de nós e assim nos impeça que a verdade seja dita.

Há quem chame a isso de talento, discurso ou até estilo, mas essa expiração precisa de tutor. Uma cura de dentro para fora, medida para não ser um sopro, na leva constante de coisas sem sentido futuro, que se perdem em si por serem descartáveis.

Nem tudo deve ser denso e profundo, mas tudo deve ser responsável – até porque o que mais vejo é autores a tentar construir arranha céus com palitos.

Impossível não é mas…