Sou somente uma peça de um significado maior. Esse que atravessa a existência do termo e do conceito mental racional que se explica pelo entendimento entre iguais, os demais. A vida é assim para mim uma definição sem género biológico, político, social ou cultural mas uma comunhão de intenções, ambições e partilhas entre esses seres menos normais.
Vivo nessa assertividade entre o ético e o natural, assente na epistemologia do conhecimento pela indexação do ecossistema proveniente da nossa cultura global e dos seus ativos notáveis; vivo assim com o respeito pela aceitação e pela aceitação de nada menos do que o respeito. Se assim vivo, tenho nas minhas intenções também a forma da morte. Precoce não, cheia sim, plena e marcante, para mim e para os demais a quem eu seja capaz de cruzar o tempo que nos distancia a mente.