Nasci de uma cor, e vivo o peso dessa densidade. Além da cor trouxe um ritmo, num som ribombante, que ecoa na forma do tempo até ao espaço que me conforma. Obviamente, o sabor dessas emoções convulsa em mim um bolsar de curiosidade, crítica e construção na condição basilar de nunca ter como fim a próxima pergunta, a original. Por fim o que toco, essa música da pele, a pauta escrita a dedo, sem marcas no papel, onde sinfonias são todos esses sinais e o requiem se cura como cicatriz. É assim que explico como nasço em mim todos os dias, num ciclo de dentro que já nem depende do fim.
the MONSTRUKTOR