A Catarina
Sem homenagem, sem pudor, sem faltar à honra que é poder fazer parte desse cenário vivo, declaro-me devoto da missão que cura quem merece, a viver.
Acordar, desde cedo uma visão clara. De passo a salto, de ponte a península, de mar a oceano, de universo a ou(l)tra dimensão, e expandir.
Perspicaz, como somente quem sente o fito da ambição se permite, numa prova de conceito superada, a saber.
Delapidação, no ato infligido que demonstrou sempre o que estava além da superfície : a que há quem perceba logo abaixo da máscara humana e que eu prefiro considerar que vem de dentro, o que é âmago.
Estado, o território, o pressuposto, o advérbio de um modo incomparável de ser o mais humana entre animais. Sempre arrogante, humilde, presunçoso, determinante, lancinante, doloroso, inquieto, dominante, e assim, só tu.
Muito vejo, vi e verei, nunca menos do que quiseram que eu visse, nunca menos do que o ser admirável, fascinante e eterno que, em mim serás.
Obrigado pela tua vida ser um feito que me inspira só por existir, mulher.