Há um tempo de saudade que marca com esperança o retorno de nada. Esse tempo é feito de chorrilos que cobrem de branco doce uma matéria fecal, pura de nojo e resignação. É o tempo que vive somente na tua próxima desilusão, aquela que sabes chegar se esperas por ela, se não não tem mal, pois nem assim te vais amar.
E neste momento, há registos assim, bem como não. Os assim são os muito bem obrigado, enquanto que os não são os piores.
Os assim são de todos, começaram meus e teus, limpos e inocentes, vigorosos. Acabaram por se tornar algo oposto, flácido, sujos e relativos a serem a realidade absoluta que pauta e pautará a osmose fútil de boas vidas. São nada mais que nada. Para mim claro, que acedi aos não.
Não, não não e não. Não, é o que quis dizer. Sim, um não redondo, alto, magnânimo de mim para mim e expansivo. Uma onda gravitacional que finalmente se mede na distância que a terra permite em escala. Uma noção cósmica de apuro ancestral, de absolutismo relativo em palavras que alguém um dia soube ser sim.
Não, esses dos piores. Dos maus, perigosos, com força de ferida aberta, selada com pus, com dor, invisível, irreal, erro fatal, matéria de sonhos, irrepetível no modo e constante na forma que acerca.
Não, porque já um dia quis saber ao que sabiam, para poder dizer sim. Este não que atravessa, que completa, que se extingue, que demonstra o seguinte… sim. Este não que aqui demonstra que não há uma imagem de mim, mas reflexos de um desencontro entre o mundano e o eu. Não sou primeiro, único, especial. Sou eu, maduro, visionário, sábio, sim.
Inovo em mim pelo teste que faço, pela fluência destas palavras, pela anuência do ótimo desenlace que é passar pelo não como um sim.