Há caminhos,
perigosos,
que não se podem cruzar.
Há relevos,
no horizonte,
que devem permanecer desfoque.
Há trilhos,
a percorrer,
onde o mato é sombra.
Assim vejo,
os que se rodeiam de mim,
quem procura bem perto,
um porto de abrigo,
um amigo,
Ou algo assim.
Há quem procure,
há quem nunca encontre.
Há quem julgue saber,
há pouco quem diga,
Eu aceito, sim.
Há em mim,
mapa,
códigos de nada,
meros,
apontamento de atitude, à base,
distância axial,
onde o rumo é supremo,
onde a frota reúne,
onde a mensagem,
indecifrável,
marca com cruz,
a vida de quem a carrega.
Há em mim,
brilhos,
os que ofuscam,
os que matam,
enfim,
os que são eu,
os que marcam,
todos,
os que se descobrem,
novos,
mas meus,
numa arca,
perdida,
salteada por muitos,
detida por…
… the MONSTRUKTOR