E eis que do nada se sente mais, do suposto e do inesperado, mais.

Exasperado, na busca do algoritmo que se transforma em erro. Defectível no momento que sente. Mais. Sem esperar, a olhar em redor e a ver, nada. A luz do toque, a merda que afeta a reunião, a dependência de uma solidão que trará dissabor. A desunião. O afeto que mentira se faz verdade só por existir. Uma foto, uma frase, afinal, nada. Somente a irreal tradição de não estar. A falsa hipótese de tudo estar bem, normal.

A família dos laços extintos, onde cedo se começa a partida, a distância que se aceita pelo aceitar o aceite. O irracional. O fácil. Afinal, o fácil. O ponto indulgente de saber bem o próximo, distante, que viaja num rumo universal mas improvável. O impropério universal que agora é lei. É regra, de excepto eu.

Nunca, mas nunca serei o vagão de tamanha carga. O desespero da felicidade dos outros numa luz errada que nem a mosca orbita. A merda dos outros que nunca será minha. Como se processa tamanha crueldade para dentro de uma mente ainda ignóbil, mas cruel, de infante poder? Como é possível o poder de criar ser tão vão?

Triste, resoluto, sei que as palavras dos outros não serão minhas. Sei. Afirmo. Categorizo. A mim não será assim que a história fará lápide. Sonho acordado com o futuro de gente minha, poderosa, primordial, que um dia obliterará a minha sombra com luz de um sol razoável, sempre pírico. A mesma gente que afeto por existir, por nunca imiscuir o meu saber, dedicação e amor, seja lá o que isso seja.

Não sei usar a palavra eu, mas tenho que aprender, só para dizer que tu nunca terás de mim o que os outros julgam saber e afinal é nada.

the MONSTRUKTOR